Subscribe to Our Newsletter

Success! Now Check Your Email

To complete Subscribe, click the confirmation link in your inbox. If it doesn’t arrive within 3 minutes, check your spam folder.

Ok, Thanks
TST manda escola indenizar professor que teve depressão após acusação falsa de pai de aluno
Photo by Tra Nguyen / Unsplash

TST manda escola indenizar professor que teve depressão após acusação falsa de pai de aluno

Professor foi acusado injustamente de assédio por pai de aluno e desenvolveu depressão. TST reconheceu que a conduta da escola contribuiu para a doença e determinou indenização.

João Castelo Branco profile image
by João Castelo Branco

A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) reconheceu a responsabilidade de uma instituição de ensino por danos morais causados a um professor que desenvolveu depressão após sofrer uma acusação falsa feita por um pai de aluno. A decisão determina o retorno do processo ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para julgar os pedidos de indenização apresentados pelo docente.

De acordo com os autos, o professor foi chamado pela coordenação pedagógica da escola em agosto de 2017 para responder a uma queixa grave: o pai de um aluno de dez anos alegou que ele teria passado a mão no cabelo e nas costas da criança dentro do banheiro. Nenhuma prova foi apresentada, e a acusação não se confirmou.

O professor relatou ter ficado “completamente desorientado” ao ser questionado sobre onde guardava seus pertences pessoais e o que fazia no banheiro. A abordagem foi considerada por ele como absurda e sem fundamento, o que desencadeou distúrbios mentais, afastamento do trabalho e uso de medicamentos controlados, sendo afastado por auxílio-doença acidentário.

Na ação, o docente acusou a escola de agir com imprudência e falta de empatia. Pediu a rescisão indireta do contrato e indenização por danos morais. Já a instituição negou qualquer acusação direta ao professor, alegando ter apenas apurado a denúncia e afirmando que sempre respeitou o empregado.

A primeira instância e o TRT entenderam que a escola agiu com razoabilidade. No entanto, para a ministra Maria Helena Mallmann, relatora do caso no TST, a perícia foi clara ao indicar concausa entre o episódio e o quadro depressivo do professor, reconhecendo sua incapacidade temporária para o trabalho.

“O episódio ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, tenha contribuído diretamente para a redução ou a perda da capacidade para o trabalho equipara-se ao acidente de trabalho”, afirmou a relatora. Com isso, o colegiado decidiu que há responsabilidade civil da escola e dever de reparação.

O número do processo tramita em segredo de justiça.

Leia a íntegra da decisão no site do TST.

Para mais decisões da Justiça do Trabalho, acesse: https://www.otempo.com.br/brasil

João Castelo Branco profile image
by João Castelo Branco

Subscribe to New Posts

Lorem ultrices malesuada sapien amet pulvinar quis. Feugiat etiam ullamcorper pharetra vitae nibh enim vel.

Success! Now Check Your Email

To complete Subscribe, click the confirmation link in your inbox. If it doesn’t arrive within 3 minutes, check your spam folder.

Ok, Thanks

Read More