Subscribe to Our Newsletter

Success! Now Check Your Email

To complete Subscribe, click the confirmation link in your inbox. If it doesn’t arrive within 3 minutes, check your spam folder.

Ok, Thanks

Justiça reconhece dispensa discriminatória de trabalhador com esclerose múltipla e condena Insper

Funcionário diagnosticado com esclerose múltipla foi demitido dias após apresentar exames médicos. Insper é condenado a reintegrar, pagar salários retroativos e R$ 20 mil por danos morais.

João Castelo Branco profile image
by João Castelo Branco
Justiça reconhece dispensa discriminatória de trabalhador com esclerose múltipla e condena Insper

A Justiça do Trabalho de São Paulo reconheceu a dispensa discriminatória de um trabalhador diagnosticado com esclerose múltipla e condenou o Insper – Instituto de Ensino e Pesquisa a reintegrá-lo ao cargo, manter seu plano de saúde e pagar salários retroativos desde a demissão, além de uma indenização de R$ 20 mil por danos morais.

Segundo os autos do processo 1002027-89.2024.5.02.0074, o funcionário foi desligado em 25 de outubro de 2024, poucos dias após apresentar exames médicos indicando suspeita da doença. O diagnóstico de esclerose múltipla foi confirmado no dia 29 de outubro, ainda durante o aviso prévio indenizado.

A defesa da instituição alegou que a demissão se deu por baixa performance. No entanto, a juíza considerou que os documentos apresentados pela ré, como avaliações incompletas e um gráfico sem identificação de comparativo, não comprovaram de forma robusta essa justificativa.

Além disso, testemunhas relataram que o trabalhador era elogiado frequentemente, atuava como referência na equipe e tinha preferência dos alunos no atendimento. Ele também havia recebido aumento por mérito e certificados de reconhecimento.

A sentença também destacou que a norma coletiva assegura estabilidade no emprego a auxiliares acometidos por doenças graves, como a esclerose múltipla, até alta médica ou aposentadoria por invalidez.

Com base na Lei nº 9.029/1995, que proíbe práticas discriminatórias para efeitos admissionais ou de permanência no emprego, a magistrada fixou a indenização por danos morais e condenou o Insper a arcar também com os honorários advocatícios da parte autora, no percentual de 10% sobre o proveito econômico.

Por fim, a magistrada considerou abusiva a conduta da instituição ao tentar cobrar diretamente do trabalhador valores referentes às verbas rescisórias judicializadas, mesmo com decisão liminar favorável à reintegração já em vigor.

O valor total da condenação foi arbitrado em R$ 30 mil, com custas processuais de R$ 600,00 a serem pagas pela instituição de ensino.

Acompanhe outras decisões judiciais relevantes em nossa editoria Brasil.

João Castelo Branco profile image
by João Castelo Branco

Subscribe to New Posts

Lorem ultrices malesuada sapien amet pulvinar quis. Feugiat etiam ullamcorper pharetra vitae nibh enim vel.

Success! Now Check Your Email

To complete Subscribe, click the confirmation link in your inbox. If it doesn’t arrive within 3 minutes, check your spam folder.

Ok, Thanks

Read More