Subscribe to Our Newsletter

Success! Now Check Your Email

To complete Subscribe, click the confirmation link in your inbox. If it doesn’t arrive within 3 minutes, check your spam folder.

Ok, Thanks

TST nega horas extras a vendedora de remédios por falta de controle efetivo da jornada

Vendedora da Hypera Pharma alegou que tablet registrava visitas médicas e permitia controle de jornada, mas TST rejeitou pedido de horas extras. Saiba o motivo.

João Castelo Branco profile image
by João Castelo Branco
TST nega horas extras a vendedora de remédios por falta de controle efetivo da jornada

Uma vendedora propagandista da Hypera Pharma, de São Paulo (SP), teve negado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) o pedido de horas extras com base no uso de um tablet fornecido pela empresa. Por maioria, a 1ª Turma entendeu que o equipamento não era suficiente para comprovar controle de jornada.

No processo RR-1001476-35.2019.5.02.0026, a trabalhadora afirmou que o iPad corporativo registrava todas as visitas feitas a clínicas, consultórios e hospitais, e que a jornada média era das 13h às 22h30, com apenas 30 minutos de intervalo. Segundo ela, o sistema permitiria um controle telemático do tempo de trabalho.

A empresa contestou, alegando que não havia fiscalização ou interferência no roteiro da vendedora e que não tinha acesso remoto ao tablet, o que impossibilitava o rastreamento da jornada.

A 26ª Vara do Trabalho de São Paulo e o TRT da 2ª Região rejeitaram o pedido, destacando que o uso do software no tablet não significava, por si só, controle efetivo de horário.

O relator no TST, ministro Dezena da Silva, considerou que não houve prova clara da possibilidade de fiscalização da jornada. Destacou que o número de visitas, o tempo gasto em cada uma e a autonomia no roteiro tornavam controversa qualquer alegação de controle. Além disso, testemunhas confirmaram que a empregada não precisava passar pela sede da empresa diariamente, e as reuniões eram esporádicas.

O único voto contrário foi do ministro Hugo Scheuermann, que ficou vencido na sessão.

O artigo 62 da CLT prevê que trabalhadores externos, sem possibilidade de controle de jornada, não têm direito a horas extras.

Assine a newsletter do boletim.

João Castelo Branco profile image
by João Castelo Branco

Subscribe to New Posts

Lorem ultrices malesuada sapien amet pulvinar quis. Feugiat etiam ullamcorper pharetra vitae nibh enim vel.

Success! Now Check Your Email

To complete Subscribe, click the confirmation link in your inbox. If it doesn’t arrive within 3 minutes, check your spam folder.

Ok, Thanks

Read More